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Patos, PB, Brazil
Professor de Filosofia e Literatura na Rede Privada de Ensino desde 2003 (Colégio Compacto); professor de Língua Inglesa no Município de São Mamede (CENEC); Militante Sindicalista ligado ao SINFEMP (Patos e São Mamede); Diretor Estadual de Imprensa e Divulgação da CTB/PB

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Pesquisa identifica clero que colaborou com ditadura militar


As Igrejas Cristãs que atuam no Brasil de forma ecumênica deverão dispor ainda este ano de informações sobre a colaboração de padres, bispos, pastores e leigos com a repressão política durante a ditadura de 1964. Um grupo de pesquisa, integrado por cientistas sociais e políticos, além de líderes eclesiásticos, já está dando os primeiros passos para realizar essa tarefa.

Antes mesmo de serem iniciados os trabalhos, já foram identificados vários colaboradores, entre os quais três arcebispos já falecidos. São eles o ex-arcebispo de Belém (PA), d. Alberto Gaudêncio Ramos e seus colegas, da corrente tradicionalista da Igreja, d. Geraldo Sigaud, de Diamantina (MG), e d. Antônio de Castro Meyer de Campos (RJ), um dos fundadores, ao lado de Plinio Corrêa de Oliveira, da organização de extrema-direita Tradição, Família e Propriedade, a TFP.

D. Alberto era uma das principais fontes de denúncias contra os seus colegas e subordinados, na Igreja Católica da Amazônia. Já d. Sigaud liderou uma campanha contra seu colega d. Pedro Casaldáliga, de São Félix do Araguaia e contra d. Tomás Balduíno, da ordem dominicana, de Goiás Velho/GO. Com base em dossiês preparados por Sigaud e Meyer, o governo militar decidiu expulsar Casaldáliga do Brasil. Para a ditadura, d. Pedro, por ser catalão, estava proibido de denunciar problemas brasileiros, como o fez em uma carta em que denunciava o caráter escravocrata do latifúndio na região amazônica.
A ameaça de expulsar Casaldáliga provocou uma discreta, mas objetiva e imediata reação do papa Paulo VI. Em reunião com seu staff, declarou que pela primeira vez na história da diplomacia do Vaticano, a Igreja poderia romper as suas relações com o Brasil. À ameaça abortou, de acordo com o relato do ex-cardeal arcebispo de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns. 

Entre as personalidades da Igreja permanentemente vigiadas por colaboradores da repressão está também incluído o ex-cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, d. Eugênio de Araújo Sales. Investigações oficiosas em andamento, feitas por organizações de Direitos Humanos, indicam que d. Eugênio era espionado por assessores do seu próprio staff. A mesma espionagem atingiu um outro arcebispo de Natal/RN, d. Nivaldo Monte. 

Ele promoveu, nos anos 70, uma reunião reservada com o governador do Rio Grande do Norte José Cortez Pereira e o clero arquidiocesano. No dia seguinte, foi convidado a comparecer ao comando do então IV Exército (atual Comando Militar do Nordeste), em Recife, onde foi questionado sobre vários itens de sua palestra para o clero sobre a situação socioeconômica do seu Estado.

Outro ponto a ser levado ao grupo de trabalho das igrejas é o funcionamento informal e ilegal, durante a ditadura de uma "delegacia" no Deops paulista, no centro paulistano, dedicada especialmente às denúncias de clérigos e de pastores contra seus colegas. 

Entre os colaboradores dessa "delegacia" – chefiada pelo delegado Alcides Cintra Bueno – estava o jornalista Lenildo Tabosa Pessoa, do jornal O Estado de S. Paulo. Formado em Filosofia e em Teologia na Universidade Gregoriana de Roma, Lenildo dispunha da formação adequada para participar, até mesmo, no interrogatório de integrantes das pastorais católicas, presos pela repressão...

Por: Dermi Azevedo
*Dermi Azevedo é jornalista e cientista político
Título original: "Colaboração com a ditadura preocupa igrejas cristãs"

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ADMOESTAÇÕES DE SÃO FRANCISCO XXVIII

DE COMO GUARDAR O BEM PARA NÃO PERDÊ-LO

1Bem-aventurado o servo que “entesoura no céu” (Mt 6,20) os bens que o Senhor lhe concede e não procura manifestá-los ao mundo na esperança de ser recompensado, 2pois o próprio Altíssimo manifestar as suas obras a todos quantos lhe aprouver.
3Bem-aventurado o servo que guarda em seu coração os segredos do Senhor. 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

ADMOESTAÇÕES DE SÃO FRANCISCO XXVII

DAS VIRTUDES QUE AFUGENTAM OS VÍCIOS

1Onde há caridade e sabedoria, não há medo nem ignorância.
2Onde há paciência e humildade, não há ira nem perturbação.
3Onde à pobreza se une a alegria, não há cobiça nem avareza.
4Onde há paz e meditação, não há nervosismo nem dissipação.
5Onde o temor de Deus está guardando a casa (cf. Lc 11,21), o inimigo não encontra porta para entrar.
6Onde há misericórdia e prudência, não há prodigalidade nem dureza de coração.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ADMOESTAÇÕES DE SÃO FRANCISCO XXVI

QUE OS SERVOS DE DEUSA HONREM OS CLÉRIGOS

1Bem-aventurado o servo de Deus que põe a sua confiança nos clérigos que na verdade vivem segundo a forma da santa Igreja Romana. 2Mas ai daqueles que os desprezam! Pois nem que eles sejam pecadores, ninguém os deve julgar porque o Senhor mesmo reservou para si o direito de julgá-los.
3Porquanto na medida que excede a tudo a administração que eles exercem sobre o corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que eles recebem e só eles podem ministrar aos outros, 4em idêntica medida é maior o pecado daqueles que cometem falta contra eles do que o pecado cometido contra qualquer outro homem deste mundo.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

ADMOESTAÇÕES DE SÃO FRANCISCO XXV

DA VERDADEIRA CARIDADE

1Bem-aventurado o servo que ama ao seu confrade enfermo, que não lhe pode ser útil, tanto como ao que tem saúde e está em condições de lhe prestar serviços.
2Bem-aventurado o servo que tanto ama e respeita o seu confrade quando está longe como se estivesse perto nem diz na ausência dele coisa alguma que não possa dizer na sua presença sem lhe faltar à caridade.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

ADMOESTAÇÕES DE SÃO FRANCISCO XXIV

DA VERDADEIRA HUMILDADE

1Bem-aventurado o servo que for achado tão humilde no meio de seus súditos como se estivesse no meio de seus senhores.
2Feliz do servo que sempre permanece firme sob a vara da correção.
3"Servo fiel e prudente" (Mt 24,45) é o servo que em todas as suas faltas não tarda em castigar-se, interiormente pela contrição e exteriormente pela confissão e obras de reparação.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ADMOESTAÇÕES DE SÃO FRANCISCO XXIII

DA RETA CORREÇÃO

1Bem-aventurado o servo que recebe as advertências, acusações e repreensões dos outros com tanta paciência como se proviessem dele mesmo.
2Bem-aventurado o servo que, repreendido, de boa mente se submete, com respeito obedece, humildemente reconhece sua culpa, voluntariamente oferece reparação.
3Bem-aventurado o servo que não procura logo escusar-se e com humildade suporta vergonha e repreensão por uma falta que não cometeu.