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Patos, PB, Brazil
Professor de Filosofia e Literatura na Rede Privada de Ensino desde 2003 (Colégio Compacto); professor de Língua Inglesa no Município de São Mamede (CENEC); Militante Sindicalista ligado ao SINFEMP (Patos e São Mamede); Diretor Estadual de Imprensa e Divulgação da CTB/PB

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Terrorismo mediático

‘O boom, e não a retração, é o momento certo para a austeridade’.
John Maynard Keynes

Por Roberto Amaral

O terrorismo mediático foi o grande vencedor da semana finda, construindo o ambiente de crise, inibindo investidores e consumidores e acuando o governo.

No plano da discussão política logrou dominar a pauta com as teses da ‘austerismo’ que estão asfixiando a Europa, ao dar prioridade aos credores sobre os trabalhadores. Esta opção está no cerne de um modelo  econômico que não se preocupa com baixo crescimento e vê no desemprego e nos baixos salários solução para tudo.

Exultam os traficantes das bolsas e especuladores de todos os naipes.  Suas vítimas são os trabalhadores e os assalariados em geral, e o crescimento já é apontado como inimigo do país. A grande imprensa comemora a queda da popularidade da presidenta. Ponto para os jornalões.

A inflação tem várias raízes. Tem as econômicas, as financeiras e tem as subjetivas,   derivadas  da criação da expectativa de sua eclosão.  Se o ‘mercado’ precisa de inflação em alta ele diz aos seus porta-vozes que haverá inflação e, falando todo dia em inflação, uma mera expectativa (artificial ou não) de inflação se transforma mesmo em inflação. O país que se dane.  Esse jogo é o jogo do chamado e decantado ‘mercado’. Quanto mais invisível mais senhor de baraço e cutelo da economia e da política, e todos conhecem os jogos de boatos fazendo subir e baixar ações para a acumulação dos especuladores.

Toda inflação pede combate, embora o sempre saudoso mestre Furtado nos lembrasse que uma pequena inflação como preço do crescimento poderia – e deveria – ser tolerada, desde que, claro, o crescimento lhe fosse superior. Era um pilar da sua crítica à política de Malan/FH. Mas entre nós  há  inflação real, sob controle, e há uma inflação subjetiva, desejada,  recessivista, saudosa do ‘austerismo’ estéril que só produz desemprego, queda de poder de compra dos salários, e muita concentração de renda.

As motivações são várias, desde evidentes  intenções políticas (na verdade as eleições de 2014 já estão sendo travadas em 2013), às tentativas de desestabilização de governo, a desconstituição da parte boa de uma  política econômica, a qual, com erros e acertos, jamais abdicou da busca do desenvolvimento  (de que é produto objetivo o virtual pleno emprego),  e da distribuição de renda, esta principalmente por intermédio dos reajustes do salário mínimo. Pois os reacionários já gritam como solução para o ‘surto inflacionário’: menos emprego e redução dos salários!

Toda inflação é intolerável mas essa que aí está, cadente (em cinco meses só mostrou a cara em um!), em  hipótese nenhuma representa ameaça ou desarranjo. Sua criação deriva da necessidade de abalar a popularidade da presidente.
Anunciando há meses uma pressão inflacionária que a população não vinha sentindo, a grande imprensa construiu a inflação necessária para voltar a falar na necessidade de promover desemprego, redução de salários,  revalorização do real, ou seja, tudo aquilo que não interessa ao nosso povo e à nossa economia. Em doses homeopáticas o receituário neoliberal que esta destruindo a União Europeia.

Quando o respeitável público resiste a se convencer de que a realidade de seu dia-a-dia não é uma tragédia, o mercado especulativo e seu porta-voz, a imprensa, lançam mão de ‘autoridades’ nativas e internacionais.  São  ‘consultorias’ comandadas por ex-funcionários do BC e até por ex-ministros como a de um ‘economista’ que no governo Sarney levou a inflação a 1.764,86 ano, entregando o ministério em março de 1990 com uma inflação mensal de 84%!  As consultorias internacionais são verdadeiros cassinos aquelas ‘agências’  que vendiam certificados de garantia para os bancos da Europa e dos EUA que estouraram em 2007/2008.

Agora, os ‘economistas mediáticos’ estão encantados porque a Standard & Poor’s, uma ‘agência de rating’, ameaça alterar sua própria classificação sobre o Brasil. Diz um comentarista entusiasmado com as notícias que vêm de fora: “Para os agentes do mercado e a mídia maistream, o que conta é a percepção [e não os fatos] de que a política econômica de Dilma Rousseff desandou de vez. O último prego no caixão foi a nota da Economist, reiterando criticas que já havia feito seis meses atrás”.
É assim a sabujice ideológica.

Se a  Av. Paulista ou a Praça Mauá precisam do aumento do dólar, a alta do câmbio vem a trote. Nas duas hipóteses, várias fortunas se fazem. Não adianta dizer que a inflação, baixa, é cedente porque a grande imprensa diz que estamos sob ‘alta inflacionária’ e de tanto dizê-lo atende aos interesses dos sabidos e induz os incautos ao erro. Não adianta dizer e comprovar mil vezes que é mínimo o risco de a depreciação cambial contaminar a inflação (para cada alta de 10% no câmbio há um incremento de 0,38 ponto percentual na inflação).

Os rentistas aplaudem, pois a receita é aumentar os juros e gastar divisas comprando dólar no mercado – isto é, enxugar gelo--, reduzir os gastos públicos (o que pode encerrar qualquer esperança de recuperação do crescimento econômico) com eles reduzidos espantar os investimentos privados, magros como cadela abandonada, e o investimento estrangeiro.
Desestimulados diante do quadro mediático de incerteza, os ‘investidores’ optam pela certeza de lucros na jogatina das bolsas, aproveitando a alta dos juros.

A imprensa ecoa os ditames da  The Economist, serviçal do FMI, responsável, com direito a autocrítica cínica, à receita imposta à Grécia, mais pobre do que jamais foi e  como nunca sem expectativa de futuro a médio prazo. Contritos como o jacaré que vem de devorar sua presa, batem no peito numa mea culpa cínica para reconhecerem que ‘exageraram’ na receita imposta à Grécia. Quantos já morreram na Grécia? Quantos ainda morrerão? Quem irá para a cadeia ou para a guilhotina? É chegada a hora de um Tribunal Russel para apurar os crimes contra a humanidade, o genocídio cometido pelos tecnoburocratas do FMI e seus chefes, a banca financeira por eles cevada e impune no Brasil e no mundo.

Enquanto a necessidade do país é crescer, crescer e crescer, vêm os neoliberais reclamar  da alta dos gastos, pedir a redução dos salários (que em 2013 já cresceram menos do que em 2012) e conclamar por menos emprego, indiferentes ao custo social que será cobrado ao país. Para baixar a inflação. Querem a depreciação do câmbio (isto é, a menor competitividade de nossos exportações de tudo e maior importação de  tudo) para, diminuir a inflação. Querem matar o doente para que ele não tenha mais dor de cabeça! E, cínicos cobram investimentos para acabar com nossos gargalos de infraestrutura e logística em geral e ao mesmo tempo em que cobram o aumento de gastos e a reclamam redução do superávit primário, com que o governo joga para dispor de mais recursos para mais investimentos. Reclamam do aumento do salário real, da ‘agregação de milhões de consumidores sem a necessária expansão da oferta”, reclamam da expansão do crédito e, até, do “crescimento de 7,5% [do PIB] em 2011 (Claudia Safatle, Valor de 14,15 e 16 de junho).

Há um terrorismo mediático. O objetivo de curto prazo é o governo Dilma mas se não for contido, a vítima será o futuro de nosso pais.

Presidente Dilma, por favor não dê ouvidos aos áulicos da tragédia. Nosso desafio é crescer e nosso povo está interessado em renda (manutenção de seu poder de compra) e emprego. Não deixe o Ministério da Fazenda fazer mais cortes de gastos e ouça – quem diria!- o conselho  de um velho liberal, Antonio Delfim Netto, em seu último artigo na Carta Capital: “Voltar a elevar a taxa de juros real é um caminho ruim, porque em primeiro lugar valoriza o câmbio e em segundo lugar reduz os investimentos, o que prejudica todo o desenvolvimento futuro”.

Fonte: CartaCapital

Reduzir já as tarifas e avançar nas mudanças...

Em nota, CTB lembra que a revogação do reajuste das tarifas de ônibus e Metrô é uma medida emergencial reivindicada pelos que fazem uso do transporte coletivo e vivem o dia a dia dramático da mobilidade urbana nos centros metropolitanos. Confira!



Em recente reunião com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, no âmbito do Conselho da Cidade, do qual participa, a CTB defendeu a suspensão do aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, posição que se tornou unânime entre os conselheiros. O reajuste aplicado por Haddad neste ano, elevando o preço da passagem para R$ 3,20, ficou abaixo da inflação, mas a alta acumulada da tarifa nos últimos anos foi bem superior à evolução geral dos preços, situando-a num valor excessivo para a maioria dos usuários.

Na opinião da CTB, os custos decorrentes da medida devem ser bancados pelo patronato, através da redução da sua margem de lucros, pois conforme informou o próprio prefeito durante a reunião do Conselho da Cidade o empresariado é quem menos contribui para bancar o preço de produção do transporte na capital paulista. Quem paga, com isto, é a população. É preciso cobrar também do governo Alckmin a suspensão imediata do aumento do bilhete do Metrô.

A revogação do reajuste das tarifas de ônibus e Metrô é uma medida emergencial reivindicada pelos que fazem uso do transporte coletivo e vivem o dia a dia dramático da mobilidade urbana nos centros metropolitanos. Mas é preciso ressaltar que o movimento popular que toma as ruas não só em São Paulo como em todo o País quer muito mais. Reclama mais saúde pública e de qualidade, educação, moradia, transporte. 

O clamor das ruas mostra e reforça a necessidade de avançar nas mudanças políticas em direção a um novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, soberania e democracia, bandeira da Conclat levantada hoje unitariamente pelas centrais sindicais. Isto passa por mudanças na política econômica, a realização de reformas estruturais (agrária, política, tributária, urbana, educacional e da mídia) e o atendimento de demandas históricas da classe trabalhadora como a redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, ratificação da Convenção 158 da OIT e fortalecimento da agricultura familiar, entre outras.

São Paulo, 19 de junho de 2013
Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Fábio Marques
Diretor de Imprensa e Divulgação da CTB/PB


segunda-feira, 17 de junho de 2013

CTB/PB realiza 3º Congresso Estadual em Patos

3º Congresso estadual da CTB/PB aconteceu em Patos.

CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba, realizou o seu 3º Congresso Estadual nos dias 14 e 15 de junho de 2013 em Patos, sertão do estado, onde contou com 236 delegados, sendo 120 homens e 116 mulheres, representando 105 entidades sindicais filiadas à central.

O 3º Congresso Estadual foi denominado “João Pedro Teixeira”, em homenagem aos 51 anos do assassinato do líder das Ligas Camponesas na Paraíba, e contou com os representantes do Memorial das Ligas Camponesas, localizada no Município de Sapé, Brejo Paraibano.

Durante a realização do congresso foi feita uma análise da conjuntura política internacional, nacional e estadual, o balanço político organizativo dos trabalhos realizados nos últimos quatro anos, o plano de lutas, a alteração estatutária, eleição dos membros da Diretoria, Conselho Fiscal e dos dirigentes de 14 regionais da central em todo o estado.

O dirigente da CTB nacional, Eduardo Navarro, que acompanhou todo o congresso, enfatizou o crescimento da central no estado, o grau de unidade encontrado e acima de tudo a conquista de muitas filiações de sindicatos em todas as regiões, representando as mais diversas categorias. “Saio daqui com a certeza do compromisso de todos que fazem a CTB/PB e quero nesse momento declarar empossada a nova diretoria eleita que terá mandato até 2017”, frisou o mesmo.

Para o presidente José Gonçalves, que foi reconduzido a mais quatro anos de mandato, a CTB vem no caminho certo, pois no primeiro congresso participaram 126 delegados, no segundo congresso 143 e no terceiro 236, destacando-se a presença das mulheres e da juventude.

A Diretoria composta por 33 diretores, tem 17 homens e 16 mulheres. As delegacias regionais de: João Pessoa, Guarabira, Cuité, Campina Grande, Itabaiana, Monteiro, Taperoá, Princesa Isabel, Patos, Itaporanga, Pombal, Catolé do Rocha e Cajazeiras, são compostas por três coordenadores, sendo um geral, organização e mobilização e outro de Formação Sindical, chegando a 42 sindicalistas, que com os 33 membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, totaliza 75 dirigentes sindicais.

O planejamento estratégico situacional e a formação sindical tem sido uma das prioridades da CTB/PB e para isso está marcado para os dias 3 e 4 de agosto de 2013, o planejamento da nova Direção, incluindo todos os diretores regionais. Essa formação estará a cargo do CES (Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho) e da secretaria de formação sindical da CTB nacional.


CTB/PB.

Veja fotos do evento:









domingo, 16 de junho de 2013

Senador quer atrapalhar a vida dos que passam em concurso

Ainda não foi desta vez que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) votou o projeto de lei do Senado (PLS 74/2010) que estabelece regras gerais para concursos públicos realizados pela União. Na manhã desta quarta-feira, 12 de junho, pedido de vista coletiva foi motivado por divergências em torno da obrigatoriedade de órgãos do governo federal nomearem ou contratarem os candidatos aprovados dentro do número de vagas previstos no edital e no prazo de validade do concurso.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) questionou se essa obrigação persistiria na hipótese de faltarem recursos orçamentários para contratação ou de mudança na política de governo, que, por meio de reforma administrativa, julgasse desnecessária a criação dos cargos previstos no concurso. E disse que a mudança do pólo de interesse ativo do concurso era inoportuna:
- O interesse que deve prevalecer é o da administração, jamais o do concurso – sustentou, ressalvando, entretanto, a necessidade de se estabelecerem regras claras que também respeitem as circunstâncias dos candidatos.
SOLUÇÃO – Depois de defender um maior amadurecimento da discussão, Cássio sugeriu uma solução mediana ao relator do PLS 74/2010, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Em vez de garantir a nomeação de todos os aprovados nas vagas previstas, esse direito ficaria restrito àqueles já convocados para o curso de formação.
Rollemberg esclareceu que a medida proposta em seu parecer está amparada em jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reconhece o direito subjetivo dos aprovados a nomeação nas vagas oferecidas no edital e dentro da validade do concurso.
Uma das principais inovações contidas no substitutivo ao PLS 74/2010 é proibir a realização de concurso público para formação de cadastro de reserva no serviço público federal. A proposta impede ainda a “oferta simbólica de vagas”, definida como a abertura de concurso com número de vagas inferior a 5% dos postos já existentes no cargo ou emprego público federal.

PREFEITO DO DEM PARAIBANO É CONDENADO

Gestor da Paraíba é condenado por irregularidades na administração pública

O prefeito de Várzea, José Ivaldo de Morais (DEM), mais conhecido como Galego, teve suas contas do exercício financeiro de 2011 aprovadas com ressalvas em função de algumas irregularidades praticadas nesse período, e por isso, foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) a pagar uma multa no valor de R$ 3 mil. O Acórdão da decisão, de APL-TC 00308/13, foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do TCE-PB.
Entre as irregularidades verificadas pelo tribunal na prestação de contas do gestor de Várzea estão: Déficit financeiro no balanço orçamentário, contrariando o disposto no artigo 1°, § 1° da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), no que diz respeito à prevenção de riscos e ao equilíbrio das contas públicas; Déficit financeiro no balanço patrimonial, no valor de R$ 1.884.467,21 e passivo real descoberto no valor de R$ 1.579.265,74; E ainda o não pagamento de obrigações patronais ao INSS no valor aproximado de R$ 342.388,85.
Na decisão, que foi formulada por unanimidade pelos conselheiros integrantes do TCE-PB, também foi fixado o prazo de 60 dias ao atual chefe do Poder Executivo de Várzea, cuja comunicação será feita também por citação postal, sob pena de cobrança executiva, inclusive com a interveniência da Procuradoria Geral do Estado ou do Ministério Público. Esse prazo determinado é para o gestor municipal restaure a legalidade quanto às irregularidades acima citadas, em conformidade com a manifestação técnica, encaminhando ao Tribunal de Contas.
Ainda na mesma decisão, foi determinada pelo Tribunal a realização de uma auditoria nos processos de contratações de emprego público realizadas nos exercícios de 2009 a 2013 praticados pelo mesmo gestor público, bem como também, que seja feito um acompanhamento mais detalhado dos gastos com bandas musicais, a partir de 2013, ano que inicia a atual administração frente à prefeitura de Várzea, com a finalidade de apurar se os mesmos estão dentro da legalidade e legitimidade.

Fonte: POLÍTICA/PB

PCdoB perde um dos seus maiores nomes como militante comunista no Brasil

O PCdoB e a Humanidade, perdem Dynéas Aguiar, líder e militante comunista.


Na quinta-feira, 13 de junho de 2013, faleceu em São Paulo, o comunista revolucionário Dynéas Aguiar, "O Careca", como era carinhosamente chamado pelos camaradas.

O Presidente Nacional do PCdoB Renato Rabelo lembrou a trajetória de Dynéas Aguiar e a enorme contribuição que ele deixou para a formação política de quadros militantes, com a estruturação da Escola Nacional do PCdoB. "Dynéas foi um militante abnegado e convicto na defesa da linha política do PCdoB e da causa comunista", disse ele. Renato Rabelo lembrou o trabalho do militante na vice-prefeitura de Campos do Jordão (SP).

3º CONGRESSO ESTADUAL DA CTB/PB

CTB/PB REALIZOU SEU 3º CONGRESSO NOS DIAS 14 e 15 de JUNHO EM PATOS.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) da Paraíba, realizou nos dias 14 e 15 de junho, no Water Play, em Patos seu 3º Congresso Estadual.

O encontro foi marcado pelas presenças maciças de seus delegados sindicais, somando 236 delegados advindos de todos os municípios da Paraíba. Dos delegados presentes 116 eram mulheres, apresentando assim o enorme crescimento da ala feminina nos quadros da CTB.

O encontro homenageou o ruralista JOÃO PEDRO TEIXEIRA, assassinado brutalmente em Sapé - PB há 51 anos. Por ocasião da abertura do Congresso o jovem Eduardo, presidente do Memorial das Ligas Camponesas, fez uma breve recordação da vida de João Pedro Teixeira, comovendo assim o público presente pela bela condução da apresentação.

O Congresso foi acompanhado por um dos diretores da CTB nacional, o sindicalista Eduardo Navarro que expressou imensa satisfação em estar mais uma vez na Paraíba assistindo à CTB/PB. Para Eduardo "a CTB-PB representa sem dúvida o que há de mais esperançoso na vida sindical e na luta classista nos quadros da CTB nacional".

Nesse Congresso também aconteceu a eleição da nova diretoria para 4 anos, tendo sido reconduzido à presidência o então já presidente, o sindicalista José Gonçalves Filho, que em sua chapa fez contemplar os mais diversos sindicatos afiliados à CTB, a exemplo do vice-presidente, o sindicalista portuário Ricardo Tabosa, de Cabedelo - PB, o 1º secretário José do Nascimento Coelho do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande - PB, o Tesoureiro Ailton Lima dos Trabalhadores Rurais de Sousa (sindicato esse que conta com mais de 7.000 filiados). A presidente do SINFEMP, Carminha Soares também tomou parte da Direção Estadual, ela que também é presidente da FETRAN, juntamente com a Professora Alcicleide Lacerda, presidente do SINDFEMP de Piancó e agora Diretora Estadual para Formação da CTB. O Professor Fábio Marques, ligado ao SINFEMP e atuando na educação em Patos, São Mamede e Piancó, assume na Estadual o cargo de Diretor de Imprensa e Divulgação.

Para Gonçalves, a CTB vem no caminho certo, pois no 1º Congresso participaram 126 delegados, no 2º Congresso 143 e agora no 3º Congresso 236 lideranças sindicais, destacando-se a presença das mulheres e da juventude. Gonçalves ainda destacou que nesse encontro deu-se a criação de 14 delegacias regionais compostas por 3 sindicalistas cada uma, totalizando assim 42 sindicalistas que se juntarão ao Conselho Fiscal e a Diretoria estadual (em um total de 75 sindicalistas) para participarem nos dias 3 e 4 de agosto de 2013 do Planejamento Estratégico Situacional, definindo assim o trabalho e as metas da CTB/PB para o quadriênio que hora se inicia.

Da redação deste blogg, com fontes da CTB/PB

Professor José Fábio Marques de Santana
Diretor de Imprensa e Divulgaçao da CTB/PB

Veja fotos do evento: