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Professor de Filosofia e Literatura na Rede Privada de Ensino desde 2003 (Colégio Compacto); professor de Língua Inglesa no Município de São Mamede (CENEC); Militante Sindicalista ligado ao SINFEMP (Patos e São Mamede); Diretor Estadual de Imprensa e Divulgação da CTB/PB

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Reduzir já as tarifas e avançar nas mudanças...

Em nota, CTB lembra que a revogação do reajuste das tarifas de ônibus e Metrô é uma medida emergencial reivindicada pelos que fazem uso do transporte coletivo e vivem o dia a dia dramático da mobilidade urbana nos centros metropolitanos. Confira!



Em recente reunião com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, no âmbito do Conselho da Cidade, do qual participa, a CTB defendeu a suspensão do aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, posição que se tornou unânime entre os conselheiros. O reajuste aplicado por Haddad neste ano, elevando o preço da passagem para R$ 3,20, ficou abaixo da inflação, mas a alta acumulada da tarifa nos últimos anos foi bem superior à evolução geral dos preços, situando-a num valor excessivo para a maioria dos usuários.

Na opinião da CTB, os custos decorrentes da medida devem ser bancados pelo patronato, através da redução da sua margem de lucros, pois conforme informou o próprio prefeito durante a reunião do Conselho da Cidade o empresariado é quem menos contribui para bancar o preço de produção do transporte na capital paulista. Quem paga, com isto, é a população. É preciso cobrar também do governo Alckmin a suspensão imediata do aumento do bilhete do Metrô.

A revogação do reajuste das tarifas de ônibus e Metrô é uma medida emergencial reivindicada pelos que fazem uso do transporte coletivo e vivem o dia a dia dramático da mobilidade urbana nos centros metropolitanos. Mas é preciso ressaltar que o movimento popular que toma as ruas não só em São Paulo como em todo o País quer muito mais. Reclama mais saúde pública e de qualidade, educação, moradia, transporte. 

O clamor das ruas mostra e reforça a necessidade de avançar nas mudanças políticas em direção a um novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, soberania e democracia, bandeira da Conclat levantada hoje unitariamente pelas centrais sindicais. Isto passa por mudanças na política econômica, a realização de reformas estruturais (agrária, política, tributária, urbana, educacional e da mídia) e o atendimento de demandas históricas da classe trabalhadora como a redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, ratificação da Convenção 158 da OIT e fortalecimento da agricultura familiar, entre outras.

São Paulo, 19 de junho de 2013
Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Fábio Marques
Diretor de Imprensa e Divulgação da CTB/PB


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