Gostaria de deixar bem claro que o que aqui exponho não se dá por ódio
ou rancor, antes é na intenção de abrir leque de estudos e pesquisas
históricas, assim, todos os dados foram laboriosamente pesquisados em documentos
provenientes da Igreja e assim é uma expressão do que ela pensa.
Essa pesquisa se deu por muitos comentários rolarem soltos em sala de
aula. A mesma não quer ser a verdade única, quer apenas mostrar que algumas
comunidades não são acolhidas no seio da Igreja Católica Apostólica Romana, não
se quer dizer que a Igreja esteja certa ou que essas comunidades estejam
certas, ou ainda erradas quaisquer que sejam. Minha intenção é simplesmente
mostrar que elas não se completam, dadas suas histórias e doutrinas serem
distintas em muitos ou quase todos os aspectos. Vejamos:
“Toda árvore boa, dá bons frutos; toda arvore
má, dá maus frutos” (Mt 7,17).
“Temos a confiança de que Deus se dignará
de enviar um socorro oportuno e misericordioso ao gênero humano exposto a
tamanho perigo [a maçonaria]“ (Encíclica Humanum Genus, Papa Leão
XIII).
A primeira pergunta que me chega é: “como tratar
com um amigo que está envolvido em uma sociedade secreta como é a DeMolay?”.
Pois bem, primeiramente você deve esclarecer os pontos em que a doutrina
maçônica contradiz a doutrina católica.
Há vários argumentos contra a Ordem DeMolay que
veremos a seguir.
Como afirmar que não há algo de religioso na
Ordem DeMolay, se até hoje milhões de jovens se ajoelharam e se ajoelham
perante os “altares” desta Ordem? E se o próprio fundador e idealizador desta
ordem a definiu assim: “DeMolay é conforme uma religião que é difícil de
definir” (Frank S. Land)?
Podemos começar enumerando os pontos fundamentais
da Maçonaria, embutidas na Ordem DeMolay, que são contrárias à fé católica. Tão
contrárias, a ponto do Papa Leão XIII escrever uma encíclica que diz:
“(…) Em presença desses fatos, simplíssimo
era que esta Sé Apostólica denunciasse, publicamente a seita dos maçons como
uma associação criminosa, não menos perniciosa aos interesses do cristianismo
do que aos da sociedade civil. Decretou, pois, contra ela as penas mais graves
com que a Igreja costuma fulminar os culpados, e proibiu filiar-se a ela.”
(Encíclica Humanum Genus, Papa Leão XIII).
Os pontos fundamentais, por vezes chamados também
de “Os Princípios Sagrados” da Ordem Demolay são, segundo a própria ordem:
1. Ter menos de 21 e pelo menos 12 anos de
idade completos;
2. Professar sua crença em Deus e reverenciar
Seu Santo Nome;
3. Afirmar lealdade a seu País e respeito à
Bandeira Nacional;
4. Aderir à prática de moral pessoal;
5. Fazer votos de seguir os elevados ideais
típicos das Sete Virtudes Cardeais da Coroa da Juventude;
6. Aprovar a filosofia da
Irmandade Universal e a nobreza de caráter e exemplificada
pela vida e morte de Jacques DeMolay;
7. Estar ciente que o ingresso na Ordem
DeMolay não lhes garantirá no futuro a iniciação em um Corpo Maçônico.
(Fonte: http://www.sociedadefraterna.org/,
Mas largamente publicado por diversos sites de Capítulos Demolay na internet)
A maioria das crianças e jovens que ingressam na
Ordem DeMolay são atraídos, muitas vezes, por seus mistérios. Desde muito cedo,
enganam-se com os “bons” princípios que a ordem aparenta ter e, consequentemente,
adquirem uma mentalidade maçônica. E se estão realmente com alguma boa intenção
ao entrar na ordem, esses garotos são obrigados a deixar a sua vontade de lado,
ao participar do ritual de iniciação onde não raramente são obrigados a
executar prontamente as ordens recebidas de seus “irmãos” mais velhos sem
questioná-las. Esta anulação da vontade das pessoas é péssima, pois não é a
vontade dos outros que deve reger nossa inteligência, e sim a nossa reta razão,
sempre com o foco nos ensinamentos de Nosso Senhor.
Outro ponto importante a se esclarecer é o
malefício das entidades secretas e fechadas, como a Ordem DeMolay. Nessas
entidades há uma hierarquia de ensinamentos que são transmitidos secretamente
ao logo dos anos aos integrantes. Essa regra imposta por estas seitas é
totalmente divergente da prática de Nosso Senhor Jesus Cristo, que sempre
pregou publicamente seus ensinamentos.
Há inúmeros documentos da Igreja condenando as
sociedades secretas. Recomendo-lhes que leiam atentamente a encíclica Humanum
Genus, de Leão XIII, sobre a Maçonaria. Esse documento lhe trará bons
argumentos contra a seita. A seguir transcrevo mais um trecho, agora da
Declaração sobre a maçonaria escrita pelo Cardeal Ratzinger, hoje Papa Emérito Bento
XVI:
“Permanece, portanto,
imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas,
pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina
da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os
fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e
não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão“. [Declaração
sobre a Maçonaria, Cardeal Joseph Ratzinger]. Esse documento pode ser conferido
no seguinte endereço da cúria romana:
É importante também salientar que a Ordem DeMolay
prega a liberdade religiosa. Ou seja, o integrante deve crer em Deus, e, ao
mesmo tempo, não fazer distinção de credos. A Liberdade Religiosa sempre foi
condenada pela doutrina católica, pois pretende nivelar todas as religiões – as
falsas e a verdadeira: a Igreja Católica – a única esposa de Cristo não pode
ser equiparada às falsas religiões. Da liberdade religiosa que leva ao
indiferentismo religioso, disse Gregório XVI:
“Outra causa que tem acarretado muitos dos
males que afligem a Igreja é o indiferentismo, ou seja, aquela perversa teoria
espalhada por toda a parte, graças aos enganos dos ímpios e que ensina poder-se
conseguir a vida eterna em qualquer religião, contanto que se amolde à norma do
reto e honesto. Podeis com facilidade, patentear à vossa grei esse erro tão
execrável, dizendo o Apóstolo que há um só Deus, uma só fé e um só batismo (Ef
4,5): entendam, portanto os que pensam poder-se ir de todas as partes ao Porto
da Salvação que, segundo a sentença do Salvador, eles estão contra Cristo, já
que não estão com Cristo (Lc 11,23) e os que não colhem com Cristo dispersam
miseravelmente, pelo que perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé
católica e não a guardarem íntegra e sem mancha (Simb. Sancti Athanasii).(…) Desta
fonte lodosa do indiferentismo promana aquela sentença absurda e errônea, digo
melhor disparate, que afirma e que defende a liberdade de consciência. Esse
erro corrupto que abre alas, escudado na imoderada liberdade de opiniões que,
para confusão das coisas sagradas e civis, se estende por toda parte, chegando
a imprudência de alguém asseverar que dela resulta grande proveito para a causa
da religião. Que morte pior há
para a alma do que a liberdade do erro?, dizia Santo Agostinho
(Ep. 166)” (Encíclica Mirari Vos, Papa Gregório XVI, apud. Fora da igreja
não há salvação).
E mais, a Ordem Demolay diz que não se ensina
nenhum credo em seus capítulos, e o que vale é a opinião “sagrada” de cada um a
respeito de Deus. Ora, além de instigar uma soberba em seus adeptos, isso
fortalece uma mentalidade subjetivista em seus membros que aos poucos passarão
a odiar o Deus verdadeiro por causa de suas regras, leis e dogmas infalíveis. É
a vitória do “eu acho” sobre a verdade.
Ao contrário do que a Ordem Demolay ensina, um
católico deve saber que as virtudes cardeais são quatro e não sete: fortaleza,
prudência, temperança e justiça. E as virtudes que se opõem aos vícios capitais
não são virtudes cardeais. Veja a esse respeito o comentário ao Pai Nosso de
Hugo de São Vítor.
Sete são as virtudes, englobando as três virtudes
teologais: fé, esperança e caridade. Como são virtudes teologais, e, portanto
sobrenaturais, nos são dadas por Deus com a graça santificante.
Porque na maçonaria não se fala em virtudes
teologais, só em virtudes puramente filantrópicas, humanas? A Maçonaria segue o
que podemos dizer de “religião do homem” ou do culto ao homem. Portanto ela
omite as virtudes teologais, que nos submetem a Deus. O que a maçonaria
quer é servir ao homem, e não a Deus.
A Filosofia da Irmandade Universal é defendida
por grupos gnósticos, como os teosofistas seguidores de Madame Blavatsky, que
até são satanistas – para mostrar o “amor” que eles têm pelas coisas sagradas –
e que acreditam que todas as pessoas possuem dentro de si uma partícula divina
e estariam, por assim dizer, ligados todos entre si numa Irmandade Universal.
Por esse motivo a maçonaria prega o culto ao homem, pois acredita que ele seja
“o deus” – pelo fato de todos terem esta partícula divina.
Vê-se claramente que esta teoria gnóstica, que os
demolays devem aprovar como ponto fundamental para a iniciação na Ordem é
totalmente contrária ao Catolicismo. Você pode encontrar no site da sociedade
Montfort mais informações a respeito da gnose e sua relação com a maçonaria.
Veja, por exemplo, a citação a seguir:
“A Gnose afirma que o Criador do Mundo é mau,
e que seu inimigo, que aparece na Bíblia com o nome de serpente e Lúcifer, ele
seria o deus bom. A Gnose afirma que o Deus que nos criou aprisionou uma
partícula divina na matéria, e que, por isso, toda matéria seria má. Deste
modo, ruim ter corpo, nascer e viver. Mau seria o casamento pois permitiria
aprisionar novas partículas divinas na matéria corporal. Má seria a mulher, por
ser o instrumento que usaria o Deus Criador para manter a divindade presa no
universo.” (www.montfort.org.br/perguntas/movimentognostico.html).
Como podemos ver, um conjunto delirante de loucuras e
todas aprovadas pelos Demolays e contrárias à verdadeira fé.
Como outro exemplo, posso citar as influências da
filosofia de Madame Blavatsky (aprovada pela Ordem DeMolay) na história:
“No caso específico do nazismo, muitas de suas
raízes ocultas levam diretamente a Madame Blavatsky e sua Sociedade Teosófica.
Algumas sociedades secretas alemãs abraçaram idéias teosóficas, da mesma forma
como adotaram algumas das doutrinas de Nietzche, notadamente suas teses
eugênicas do super-homem. Aliás, a doutrina de Blavatsky defendia que existiriam
seis raças básicas, das quais a Ariana faria parte, e que haveria uma futura
raça, evolucionariamente superior”.
Outra pergunta é sobre o recebimento do
sacramento da Eucaristia por parte dos Demolays e Maçons. Pois bem, se um jovem
entra na Ordem Demolay, e se submete às práticas da entidade, ele já inicia um
processo de negação aos verdadeiros ensinamentos da doutrina católica. Para que
este jovem possa comungar é necessário antes que deixe a instituição, se
arrependa de a ela ter pertencido e tenha o firme propósito de a ela não
retornar, confessando-se com um padre e este propósito deve vir junto com atos
de reparação pelo pecado. Assim, por exemplo, alguém que rouba deve procurar
restituir aquilo que roubou se quiser obter de Deus o perdão pelo pecado. A
confissão não é válida se o cristão não está arrependido de seus atos e nem
possui o propósito de reparar o mal cometido e nunca mais tornar a cometê-lo.
Uma confissão hipócrita é um sacrilégio, pois a
pessoa que pratica esta ação está querendo enganar a Deus, que tudo sabe. E
jamais uma Confissão sacrílega pode ser um meio de abrir o caminho à Comunhão.
Ao contrário, é mais um pecado mortal, do qual deve haver o total
arrependimento para a contrição dos pecados.
O mesmo ocorre no caso das pessoas ligadas à
maçonaria ou demolay. Se uma pessoa está realmente arrependida da sua
participação nestas ordens, o arrependimento só pode vir com sincero desejo de
desfazer esta união. Assim, antes de confessar, o pecador maçom deve primeiro
arrepender-se do seu estado, separar-se de sua “irmandade”, e, somente após a
confissão, comungar.
É claro que os padres de hoje deveriam alertar a
imensa juventude que vive sem rumo e acaba caindo nas enganações e armadilhas
especialmente preparadas para ela. Porém, muitos padres nem sequer tocam neste
assunto justamente por estarem mal preparados para combater as heresias de
nossa época atual, por vezes até participam.
Mais uma vez afirmo que minha intenção é explicar
a doutrina da Igreja em seus muitos documentos com relação à maçonaria e seus
movimentos. Não me interessa aqui julgar nem a Igreja nem essas comunidades
secretas, porém não posso me furtar ao direito de expressão e afirmar que pelo
que se expõe aqui, você não pode pertencer aos dois, há de escolher um. O meu
eu já escolhi, aos leitores e estudiosos desejo paz e sabedoria em sua escolha.
6 comentários:
Profe, já que o senhor manja tanto dos paranauê da cúria romana, vim aqui só te lembrar dum detale:
Comunismo e fé católica também são incompatíveis. Largue o PC do B e aí sim você pode apontar causas de excomunhão alheia.
Não concebo que uma pessoa que vem cheia de dedos apontar erros na fé alheia não tenha lido ao menos a Rerum Novarum. E, mais recente, temos o Decretum contra communismum, do Pio XII; mater et magistra de João XXIII, centesimus annus de João Paulo II e no próprio Catecismo da Igreja Católica, isso só pra citar alguns.
Percebes que no teu olho tem uma trave, enquanto apontas o cisco no olho alheio?
Já está chorando com antecedência? Eu explanei o assunto que me foi proposto e fui bem claro que não estava defendendo nem um nem outro. És tão ignorante que afirmas ser eu católico quando eu nunca o disse ser. Em segundo lugar: debata... Eu não irei discutir com infames que nem conheço, no entanto se fores apresentado a mim, dialogaremos.
Já está chorando com antecedência? Eu explanei o assunto que me foi proposto e fui bem claro que não estava defendendo nem um nem outro. És tão ignorante que afirmas ser eu católico quando eu nunca o disse ser. Em segundo lugar: debata... Eu não irei discutir com infames que nem conheço, no entanto se fores apresentado a mim, dialogaremos.
Ainda fico feliz que tenhas reconhecido que apontei erros de fé, assim me ajudas a dizer que de fato essa comunidade é uma religião, enquanto que comunismo não é, antes é política social. Mas não escrevi o texto para diminuir ninguém, apenas para esclarecer o que diz certos documentos, que por sinal cuidei em citar o texto e não só o título do documento, explicando a ideia. Prossiga em suas religiões...
No trecho em que dizes: Não me interessa aqui julgar nem a Igreja nem essas comunidades secretas, porém não posso me furtar ao direito de expressão e afirmar que pelo que se expõe aqui, você não pode pertencer aos dois, há de escolher um. O meu eu já escolhi, aos leitores e estudiosos desejo paz e sabedoria em sua escolha.
Pelo que depreende-se está claro que você se afirma ser católico. Não tente mudar o rumo da conversa. Aqui não tem ninguém a chorar, mas sim a rezar por pessoas que ainda teimam em pensar assim tão erroneamente. Tenho certeza que quando "Duplipensar" disse "erros na fé" não foi relacionando a Ordem DeMolay a uma forma de religião, mas sim àquilo que se acredita, a um propósito pelo qual se trabalha, nem se estudares toda sua vida sobre a Ordem DeMolay compreenderás esse propósito, ele só pode ser sentido quando se faz parte e também quando se gosta, a união desses dois fatores é imprescindível. Visto que o senhor não tem nenhum dos dois, principalmente o primeiro, jamais compreenderás a magnífica Ordem DeMolay.
Abraços!
OPINIÃO OFICIAL DO VATICANO SOBRE A ORDEM DEMOLAY
Enquanto é bem conhecido o fato que a Ordem DeMolay não tem requisitos religiosos para filiação a não ser crer em Deus, muitas vezes no passado, dirigentes de algumas religiões faziam objeções para que seus membros não se afiliassem à Ordem. Algumas das mais fortes objeções vieram de dirigentes Católicos. Porém suas objeções a Ordem vem gradualmente diminuindo através dos anos.
Uma visita ao Vaticano, em Roma, em julho de 1969, como parte da “Peregrinação do 50º Aniversário à Europa” levou um grupo DeMolay a ser recebido pelo Representante do Papa, o Cardeal Jan Willebrands. Suas observações são reproduzidas abaixo e você notará o endosso que ele dá à Ordem. Uma resposta a qualquer dirigente da Igreja Católica em sua comunidade que possa levantar algum “senão” de um membro de sua comunidade se filiando a DeMolay.
Observações do Secretário da Unidade Cristã:
“É um prazer e uma honra para mim lhes dar as boas vindas – como pedido pelo Secretário de Estado – na casa do Santo Padre. O Santo Padre está tendo uma pequena e merecidas férias em sua residência em Castel Gandolfo, ao mesmo tempo em que prepara sua viagem à África. Deste modo, ele só pode receber às quarta feiras. Esta é a razão pela qual me foi pedido para benzê-los em seu nome. A inspiração e o ideal que levou à fundação da Ordem DeMolay em 1919 tem um propósito pleno, progressivamente, em nossos dias.
Embora o desastre de uma Guerra Mundial não nos aflija no momento presente, todos sabemos os sofrimentos infringidos sobre a humanidade pela guerra no Vietnã, o conflito no Oriente Médio, as divisões através do racismo, pobreza, etc. Vivemos em um mundo partido. Por outro lado, a humanidade nunca esteve tão unida, pelos meios de comunicação, como estamos agora. O mundo se tornou meu vizinho, mas, ai de mim, o mundo todo não é meu amigo. No amanhã, a Lua, um satélite da Terra, cairá sob nosso controle direto, se tornará um território ultraespacial, outro continente.
Vivendo numa era da mais alta perfeição científica e possibilidades técnicas, o homem tenta submeter os problemas da sociedade humana e os problemas de sua vida pessoal, através da aplicação de hábil labor, o que o levou tão longe na dominação da natureza. Porém, com apreço total pelos valores da ciência e do poder, não podemos esquecer que a ciência e o poder estão nas mãos do homem, são governadas pelo homem para servir aos homens. É precisamente neste ponto, ao nível humano, que outros elementos e características têm que desempenhar um papel importante, aqueles elementos que fizeram os homens grandes em seu governo, em seu comportamento, em suas relações com seus companheiros. Tais elementos e características são sobretudo: reverência a Deus, suprema fonte de justiça e paz, amor do homem respeitando sua dignidade humana como criatura e filho de Deus, e então companheirismo e honestidade com todos os homens e com nosso país. Então preenchemos os Mandamentos dados no livro do Deuteronômio (6,5), e lembrados por Jesus no Evangelho de Marcos (12,29): “Ouça, oh Israel: o Senhor nosso Deus, o Senhor é uno; e vós deveis amar o Senhor nosso Deus com todo o seu coração e com toda a sua alma e com toda a sua mente e com toda a sua força”, e Cristo adiciona a este primeiro mandamento um segundo, que também encontramos no livro do Levítico (19,18) “Deveis amar seu vizinho como a si mesmo”, e ele conclui, “não há Mandamento maior que esses”.
Esta inspiração anima a Ordem DeMolay e, então, vocês como seus membros, em seu serviço pela humanidade, especialmente os doentes, os abandonados, os inválidos, etc.
Possa eu, como Presidente do Secretariado para a Promoção da Unidade Cristã, expressar minha gratidão e alegria que a filiação à Ordem DeMolay inclua Católicos, Protestantes e Judeus numa grande cooperação em benefício da humanidade. Eu os congratulo particularmente na ocasião do 50º Aniversário da Ordem DeMolay e oro para que o Deus dos anfitriões possa abençoa-los em seu nobre trabalho”.
Cardeal Jan Willebrands
Postar um comentário